Segue anexo o Top 20 (sim, 20 mesmo, foda-se) de filmes lançados no Brasil no ano 2013. No geral, o Blog considera que está uma lista satisfatória, apesar de umas posições meio erradas. Se você discorda de alguma coisa, fique sabendo que o Blog ele está pronto para ouvir suas reclamações. Mentira. O Blog está cagando. Taí a lista:
20. Os Suspeitos
Do mesmo diretor de Incêndios (filme favorito de Chá de Beterraba, vulgo Leandro Ferreira), Os Suspeitos é um suspense adulto e surpreendente. Não porque é cheio de reviravoltas (embora elas estejam lá), mas principalmente pelo roteiro bem construído. Hugh Jackman tem sido o destaque na maioria dos textos, porém perdão – o filme é de Jake Gyllenhaal, que certamente está de parabey. (Tiago Lipka)
19. Depois de Lúcia
Depois de Lúcia do diretor Michel Franco (o Haneke do México kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) é uma puta porrada no teu estômago. A gatinha se muda com seu pai e resolve dar a prexeca e filmar e quando os coleguinhas do colégio descobrem é aquele inferno. Humilhada de todas e das piores formas possíveis, testemunhamos tal jornada degradante de Alejandra até o seu desfecho, que pra alguns soa inverossímil e outros acham justos e sincero. A verdade é que é um filme pra levar no cuore e ver só uma vez porque tem que ter cu. (Leandro Ferreira)
18. Capitão Philips
17. Amor Bandido
16. Sete Psicopatas e um Shih Tzu
15. Tabu
Foi na segunda parte de Tabu que o filme me conquistou de verdade. Não havia nenhum diálogo. Apenas o narrador, os demais sons e a música, se unindo para contar a história do casal, que consegue se resumir perfeitamente em “Be My Baby” e a tragédia acaba virando um troço realmente lindo. (Rafael Moreira)
14. A Caça
“Fofoca é uma coisa muito feia”, disse a tia Carmen da primeira série quando pegou você espalhando pra turma inteira que a Renatinha dormia na casa do cachorro porque a cama dela foi levada pela enchente. Pois A Caça, do Vintemborga, é o que tia Carmen devia ter te mostrado pra tu pensar que as merdas que você fala têm consequências. E o mais importante sobre o filme é que o Vint não se limita a seguir somente o Mads Mikkelsen, acusado injustamente de pedofilia por uma criança desgraçada. À nós é possível acompanhar a difícil ~jornada pela qual passam também os pais da menina, a família do Mads e, quando você percebe, você também tá mais arrasada com os acontecimentos do que quando o Trakinas anunciou que ia mudar a fórmula e enfiar farinha integral nela 😦 (Felipe Rocha)
13. Além das Montanhas
Além das Montanhas foi uma filha da puta escrota que acabou comigo mais do que qualquer comentário sobre meu estado emocional ou aparência. Só aos poucos você vai sacando porque é tão forte a relação das duas, porque nenhuma consegue abandonar a vida atual e nem abandonar uma à outra depois de se reencontrarem. E o final… porra, o final 😥 (Rafael Moreira)
12. Killer Joe – Assassino de Aluguel
Gracinha de filme. Um thriller cuja burrice dos envolvidos é fundamental para a trama – afinal ela é proporcional a falta de caráter, excesso de tesão e ambição de todos ali. Matthew McConaughey FINALMENTE diz a que veio nesse mundo, enquanto William Friedkin segue firme depois do renascimento com o também excelente Bug. (Tiago Lipka)
11. Dentro da Casa
Dentro da Casa trata de um assunto delicado mas com humor sutil nos diálogos, deixando o clima menos pesado. O aluno que começa a escrever redações sobre a família do colega de classe a partir de suas visitas à casa passa a ser interesse do professor que incentiva-o: é o início de uma relação de troca simbiótica entre os dois, que se desenvolve por todo o filme. A estrutura narrativa utilizada por François Ozon garante que o espectador vai ficar parado na frente da tela até o filme acabar, mesmo que precise desesperadamente sair para mijar.
10. Antes da Meia-Noite
Saindo totalmente do óbvio, Richard Linklater aqui faz uma desconstrução do que havíamos visto nos filmes anteriores e nos entrega uma pequena obra-prima extremamente agridoce: ao mesmo tempo em que nós estamos felizes ao rever o casal, nos sentimos desconfortáveis ao vislumbrar o futuro totalmente diferente do que imaginávamos. Em Antes da Meia-Noite reside uma beleza que raramente vemos em outros casais do cinema: a possibilidade de um amor superar o desgaste emocional sem perder o encanto. (Ralzinho Carvalho)
9. Upstream Color
Shane Carruth deixou meio mundo confuso com Primer. Quase dez anos depois, a gente tá começando a entender aquele filme, ele lançou um novo que é bem mais fácil de entender, mas que ao mesmo tempo é infinitamente mais complexo em sua temática. Mas ~entender não é o importante. Em comum com um certo David Lynch, Carruth tem o dom de criar verdadeiras experiências. (Tiago Lipka)
8. Amor
7. A Hora Mais Escura
6. Heróis de Ressaca
Edgar Wright, Simon Pegg e Nick Frost finalmente fecham a trilogia Cornetto – que começou em Todo Mundo Quase Morto e continuou com Chumbo Grosso – e, de quebra, fazem o melhor dos três. O que não é pouco. The World’s End (o Blog se recusa a escrever o título brasileiro de novo) é uma obra-prima da comédia e vale fazer um destaque: o mundo costuma esquecer das atuações em comédia, o que é uma besteira, como prova aqui Simon Pegg – que merecia ser indicado em toda e qualquer premiação pelo seu trabalho absolutamente perfeito. (Tiago Lipka)
5. O Lugar Onde Tudo Termina
Para alguns, passou batido, para outros, foi fonte pra virar hater. Ainda vai ser lembrado como o grande injustiçado de 2013. Filme de narrativa ousada e surpreendente, e trazendo nada mais nada menos que Ryan Gosling, Eva Mendes e Bradley Cooper em seus melhores trabalhos. (Tiago Lipka)
4. O Som ao Redor
O filme nacional que mais repercutiu lá fora (e que mais repercutiu o Blog) é um retrato de uma classe média presa pelos seus medos, preconceitos, tradições culturais e segregação de classes. O Som ao Redor pode até parecer uma caricatura nos primeiros minutos, até se revelar uma cópia fiel de uma sociedade onde a maior preocupação é a sua Veja fora do plástico (melhor quote). A cena da reunião de condomínio é uma das sacadas mais acertadas por Kleber Mendonça Filho.
3. O Mestre
O departamento de marketing otário vendeu como ~filme sobre cientologia~. Não deu certo, e também não era verdade. O Mestre é um estudo de personagens, e sobre a relação mestre-seguidor – porque uns precisam serem seguidos, e outros precisam seguir alguém, e até que ponto isso pode ser um treco meio doente. Phillip Seymour Hoffman e Joaquin Phoenix fizeram o casal mais fofo do ano. (Tiago Lipka)
2. Gravidade
Não é só que Gravidade é visualmente uma das melhores coisas feitas no cinema desde, sei lá, sempre. Mais do que isso, é um filme sobre pessoas. No caso, pessoa. No caso, a Sandra Bullock. É uma metáfora atrás da outra e se você perde tempo ~analisando a verossimilhança do negócio~, pode deixar passar. E isso é um crime.
OBS.: referências a “2001 – Uma Odisseia no Espaço” aparecendo mais que Mulher-fruta perto de ~repórter~ do Ego. (Felipe Rocha)
1. Azul é a Cor Mais Quente
Vocês lembram da Maratona Caney aqui no blog, né? Não? Af. Enfim. Foi ali que conheci o trabalho de Abdellatif Kechiche com seu Venus Negra. Azul é a Cor Mais Quente consegue ser ainda mais pesado por ser tão verdadeiro com você; e aqueles que dizem que as cenas extensas de sexo são manipulativas estão tão enganados ou inventando defeitos. Mano, impossível não se ver em alguma hora da sua vida em pelo menos uma das cenas entre Adèle e Emma. A atração, a entrega, a convivência, a insegurança, a separação, o reencontro e a despedida em cenas que te dão um chute na cara, mas que você se levanta, com dificuldade, ou pelo menos tenta e segue em frente. (Rafael Moreira)
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QUASE entraram nesse top 20:
- Ferrugem e Osso
- É o Fim
- Elena
- Evil Dead – A Morte do Demônio
- Reality – A Grande Ilusão
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E toma aí as listas dos 20 (ou 25, ou 19, depende de qual você clicar) filmes favoritos do ano de cada um dos cornos daqui. Brigada.
Alexandre | Felipe | Leandro Chá | Rafael | Ralzinho | Tiago
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OBS: O Blog está ciente de que Upstream Color não estreou no Brasil em 2013 e, portanto, seria inelegível. Todavia, foi levado em consideração o fato de que Primer, filme anterior do Shane Carruth, é de 2004 (DOIS. MIL. E. QUATRO.) e até hoje não chegou aqui, então abrimos uma exceção pois vai tomar no cu essa porra.
lembra 2012 que o melhor filme foi SHAME???????/
GOD SAVE THE NEW RULES!!!!!!!!!!!!
hehe
gostei da lista mas tem umas merdas aí né??? como é que vcs colocam essa merda de O MESTRE em terceiro lugar mais nao colocam django???? é o mehoor filme do ano, sem duvidas. mas gostei de capitao philipes na lista, os suspeitos, a caça etc
ih amigo não vamos entrar no assunto “django” pois muita polêmica né mesmo
Django estava presente no Top 300, mas seria complicado fazer um post tão longo, peço compreensão.
The Master é bããão demais, pra mim a única injustiça desse ranking é O Lugar Onde Tudo Termina, pq né, que visu era aquele do ryan gosling kkkkkkkkkkkkkkkkk sem contar que o diretor poderia facilmente ter contado a estória em 2h ao invés de prolongar e prolongar com um terceiro ato ZzZzZz
bradley cooper não importa, nem se interpretar perfeitamente um papa, pra mim continuará como um cara zoado
amando a volta do blog, kd crítica de the necessary death of charlie countryman? curiosan pela avaliação de vcs
nossa concordo com vc achei o lugar onde tudo termina bem mais ou menos. pra melhorar aquilo só com a piroca do ryan gosling mesmo e…… não teve ¬¬
sempre ótimo saber que todos concordamos quanto a piroca de ryan gosling,parabem leitores
piroca de ryan gosling: todos todas q provaram não conseguem esquecer
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