(Thor, Dir. Kenneth Branagh – 2011)
Dando continuidade à periclitante porém trabalhosa (de se assistir) Maratona Marvel, chegamos a Thor. Thor, filho de Odin, é um moço mimado e prepotente que apronta altas confusões com seus amigos Power Rangers. Tem um irmão recalcado e também futuro rei, fica louca quando os Gigantes de Gelo vão invadir sua terra mãe Asgard e vai se vingar na terra dos Mestre dos Desejos e é aí que o querido é expulso de Asgard por seu pai.
É sempre bom falar do trabalho minucioso dos figurinistas que fazem o possível pra não enviadar Loki, Thor e a galerinha de Asgard e os efeitos especiais caprichadíssimos, porém, a parte dos elogios fica por aqui. Kenneth Branagh assume a direção e não impressiona, e tô tentando entender até agora qual é dessa tara de câmera levemente inclinada para a esquerda, mas isso é o de menos. O que mais incomoda é a forçada de barra dos roteiristas ao mostrar como Thor acaba se tornando uma pessoa melhor. Poderia ser muito mais sutil.
Falar em atuações… bem, este é um quesito muito diversificado neste filme. São muitos atores muito bons fazendo absolutamente nada, começando por Adriana Barraza, que você não viu no filme pois o gostoso do editor resolveu excluí-la. Temos Idris Elba vestido de carro alegórico da Imperatriz Leopoldinense, temos também Anthony Hopkins, o Nicolas Cage da 3° idade e, pra terminar, cameo da Rene Russo. RENE RUSSO.
E não acaba por aí. Temos Kat Dennings sempre entregando bem o que lhe é dado (mesmo que seja basicamente porra nenhuma), Stellan Skarsgard não sendo um vilão, e o uso inapropriado de Natalie Portman e Chris Hemsworth. Enquanto um tenta, o outro consegue com facilidade. Acho impossível não ter outro loiro gostoso no mundo com o tantinho de carisma que Hemsworth não possui, o que era a única coisa que faltava para o personagem funcionar. Por outro lado, Tom Hiddleston esbanja carisma e uma atuação muitíssimo boa, ou seja:
Thor é apenas mais um filme de super herói que peca por forçar a barra em coisas simples, que poderiam ter sido trabalhadas de um jeito bem melhor. E, ainda por cima, tem um ator principal não muito satisfatório.
Serve pra distração? Mas é claro que sim, como não? Porém, nada muito além disso.
NOTA LEANDRO FERREIRA : 4.5
Felipe Rocha: 4,0
Marcelle Machado: 2,0
Rafael Moreira: 5,0
Tiago Lipka: 5,0
Wallysson Soares: 6.5
MÉDIA CLAIRE DANES DO SHITCHAT: 4,5 – Tá possessa ela com esse Thor.
esse filme é uma http://www.tribunadoceara.com.br/diversao/wp-content/uploads/sites/5/2012/10/MG_6020_det-c.jpg